Desde os mais tenros
anos, há entre nós e as formas literárias uma relação da qual não podemos nos
desvencilhar porque, ainda que não tenhamos consciência, somos seres marcados
pelo desejo de fabular, de ouvir e contar histórias, uma vez que, consoante
lição do professor Antonio Candido, a literatura preenche nossas necessidades
de fantasia e de desejo. Narrar, transitar entre o real e o imaginário, faz
parte de nossa vivência. E por falar em vivência, lembremos, aqui, um poema de
título homônimo de Violeta Formiga, poeta paraibana, assassinada aos 31 anos,
em que, se tomarmos o vocábulo poema
como sinônimo de literatura, teremos uma explicação literária dessa nossa atávica
fome por literatura:
Faço poema
Como quem faz
pão:
Faminta e
necessária.
Se a literatura é essa
necessidade tão vital como é o ato de comer, ou até mesmo mais, a escola tem
nos dado o pão nosso de cada dia? Enfim, se saber e sabor possuem o mesmo
étimo, por que na escola eles são visto como antípodas? Que saberes/sabores
sobre o literário a escola tem nos propiciado durante o longo período em que
nela passamos? A leitura dos textos literários, na escola, são-nos momentos de
brincadeira, riso, diversão? Recorrendo à sua memória de leitor, como foi a sua
relação com a literatura na escola? Que lembranças lhes vêm à mente quando se
fala em literatura? Essas lembranças trazem à tona experiências de leitura
traumáticas ou prazerosas? Como a escola os auxiliou a serem os leitores de
literatura que hoje são? E são mesmo leitores de literatura?
Todas essas questões
não têm uma única resposta tampouco são decorrentes de um mesmo evento. Tais
questões evidenciam que as relações entre literatura e ensino estão imbricadas
em uma rede em que vários fatores se entrelaçam. Para responder a tais
questões, precisamos considerar o sujeito leitor de literatura, a formação de
professores, os materiais didáticos, os currículos e métodos de ensino de
leitura e de literatura. Refletir sobre isso é importante não para obtermos
respostas às indagações anteriores, mas para, se quisermos, fazer com que os
sujeitos se apropriem da leitura e da escrita (literárias) nos mais diversos
contextos de educação.
E aqui estamos diante
de um grande problema: parece-nos que temos, como instituição escolar, falhado
nisso, apesar de experiências alentadoras que nos mostram que nem tudo está
perdido e que nos têm evidenciado que, mais importante do que ensinar
literatura, se é que se ensina literatura, é preciso que formemos leitores e
leitores de literatura. Para tanto, acreditamos que se faz necessário ter em
mente uma concepção de literatura que possa guiar as nossas atividades em sala
de aula. Afinal, como afirma a professora Irandé Antunes, toda escolha feita na
escola está amparada por um lastro teórico, conscientemente ou não. Nada
acontece por acaso, nem mesmo o que se deixa de escolher.
Tomamos a literatura na esteira que a define
Antonio Candido em um texto que já se tornou clássico. Ou seja, para nós, a
literatura está na categoria dos bens simbólicos necessários ao ser humano
porque se constitui como um direito essencial e como tal ela preenche as nossas
necessidades de fantasia e desejo. E isso está presente tanto na literatura
para adultos quanto na literatura para crianças. Quem nunca desejou um bosque
ou, melhor, o anjo que morava no bosque e que ele viesse nos roubar o coração,
como se fala nesta cantiga:
Se
esta rua, se esta rua
fosse minha
eu mandava,
eu mandava ladrilhar
com pedrinhas,
com pedrinhas de brilhantes
para o meu,
para o meu amor passar.
Nesta rua,
nesta rua tem um bosque
que se chama,
que se chama solidão
dentro dele,
dentro dele mora um anjo
que roubou,
que roubou meu coração.
Se eu roubei,
se eu roubei teu coração
tu roubaste,
tu roubaste o meu também
se eu roubei,
se eu roubei teu coração
é porque,
é porque te quero bem.
fosse minha
eu mandava,
eu mandava ladrilhar
com pedrinhas,
com pedrinhas de brilhantes
para o meu,
para o meu amor passar.
Nesta rua,
nesta rua tem um bosque
que se chama,
que se chama solidão
dentro dele,
dentro dele mora um anjo
que roubou,
que roubou meu coração.
Se eu roubei,
se eu roubei teu coração
tu roubaste,
tu roubaste o meu também
se eu roubei,
se eu roubei teu coração
é porque,
é porque te quero bem.
Ou simplesmente rir por rir naqueles momentos com gosto de
jogado de fora:
Macaco foi à feira
Não teve o que
comprar
Comprou uma cadeira
Pra comadre se
sentar
A comadre se sentou
A cadeira
esborrachou
Coitada da comadre
Foi parar no
corredor.
Por preencher as nossa
necessidade de fantasia e de desejo, por ser para nós o lugar do possível, a
confluência do previsível e do imprevisível, não importa que os eventos que
descreva fujam à lógica do plano real, é preciso defender a necessidade da
leitura literária não só pelo que já apontamos, mas também porque inúmeros
jovens e adultos gostam de ler, bem como porque a literatura é uma das
profundas necessidades humanas, necessidade que, se não satisfeita, pode causar
a desorganização pessoal ou a frustração mutiladora. Em sendo uma necessidade
universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito, ela
é fator indispensável de humanização, processo esse que é, aqui, compreendido
conforme apresentado por Candido (1995):
Entendo
aqui por humanização (já que tenho falado tanto nela) o processo que
confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da
reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o
afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso
de beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do
humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que
nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o
semelhante (CANDIDO, 1995, p. 249).
A literatura, assim
como aquilo que sua leitura propicia, é algo que o olhar clínico da
racionalidade não pode captar, principalmente porque a leitura literária possui
uma dupla função nem sempre compreendida pela desumanidade política e pela
sociedade de massa tecnológica: como uma experiência de libertação, ela
faz o leitor esquecer, ainda que por um momento bastante efêmero, os problemas
e preocupações de sua existência; e, como uma experiência de preenchimento,
possibilita a este mesmo leitor modificar o seu olhar sobre as coisas, sobre o
seu próprio entorno. Sendo essa dupla experiência, a literatura acentua mais
ainda o seu caráter humanizador porque, como lembra Larrosa (apud
YUNES, 2003), “[...] Ex – per – ientia significa sair para fora e passar
através de [...]. O saber da experiência ensina ‘a viver humanamente...’ e não
se confunde com o experimento de verdades objetivas que permaneceram externas
ao homem”.
Como experiência de
libertação e de preenchimento, segundo José Paulo Paes, a literatura vem
“mostrar a perene novidade da vida e do mundo; atiçar o poder da imaginação das
pessoas, libertando-as da mesmice da rotina”. A literatura serve-nos como guia
em uma jornada que nos oferece conhecimento não só sobre o mundo exterior, com
suas alegrias e tristezas, mas, sobretudo, o nosso mundo interior, com nossos
anjos e demônios.
Voltando ao espaço da
literatura no universo escolar, no lugar de ser vista como um repositório de
experiências humanas, em contato com o qual o homem pode evoluir, ela é tomada
como um apêndice da disciplina de Língua Portuguesa. O seu ensino é marcado por
protocolos e convenções que circulam, na escola, “através de materiais
didáticos que fazem desfilar figuras de linguagem a serem reconhecidas, funções
de linguagem a serem identificadas, fatos históricos a serem justapostos a
certas ocorrências formais interpretando-as” (LAJOLO, 1988, p. 92). Essas atividades
pouco ou nada dizem da importância do literário em nossa formação e não
propiciam a aproximação do leitor com o texto literário.
A presença do texto
literário no ambiente escolar, quando não é um pretexto, é marcada por
abordagens inconsistentes donde avultam perguntas literais que “inviabilizam um
mergulho mais profundo na obra literária [e que] não habituam o aluno a esse
movimento de análise mais profundo. Assim, não percebem o prazer que
proporciona esse envolvimento com a leitura [literária], ficando apenas na
superficialidade de respostas formais” (TAVARES, 2003, p. 108).
Como
se não bastasse tornar a leitura literária pretexto para o ensino de outras
coisas, exceto o de literatura, a escola, “por ser servil, quer transformar a
literatura em instrumento pedagógico, limitado, acanhado, como se o convívio
com a fantasia fosse um bem menor” (QUEIRÓS, 2002, p. 160), o que tem sido
conseguido principalmente no ensino médio onde, ao priorizar a historiografia
literária, a escola alijou, dessa última fase da educação básica, a presença da
literatura e, consequentemente, a sua leitura, uma vez que o importante é o aluno
aprender um rol de datas, autores e obras.
Essa
abordagem errônea de cunho historicista tornou o ensino de literatura, com
tênues variações nos níveis fundamental e médio, marcado por uma dispersão,
pois, “ao longo das aulas, ensina-se sobre o cenário da literatura, a vida dos
autores que se tornam personagens e não sobre o ser da literatura — o texto
literário enquanto tal” (CAMPOS, 2003, p. 13).
Esse ensino tão adverso
à literatura é haurido de práticas pedagógicas que, além de não facilitarem o
acesso ao livro e a textos de qualidade, não têm contribuído para formar o
gosto pela leitura, mas têm contribuído, no caso da literatura, para fazer com
que os alunos saiam da escola, quando não odiando, pelo menos, completamente,
indiferentes aos valores que a leitura literária pode suscitar.
Essas práticas
alternam-se entre a alegria e o desânimo, uma vez que ainda seguem uma
metodologia dogmática e historicizante que reduz a literatura a uma sequência
de fatos, autores e obras, descartando o contato com o texto literário. Assim,
texto e aluno permanecem calados e a aula de literatura ou de leitura literária
torna-se monótona e monológica, pois os únicos que falam são o livro e o
professor. Este como porta-voz daquele.
Em outros termos, tais
práticas contribuíram para a esterilização do aspecto mais vivo e formativo da
literatura, para torná-la algo enfadonho e apático, algo que provoca raiva nos
alunos, mas que deveria não só lhes fomentar a promoção do debate e da reflexão
crítica como também sensibilizá-los para desvendarem as dimensões da palavra
(literária).
Com isso, os alunos
deixam de perceber que a literatura pode não só falar de situações que lhes
interessam como principalmente alterá-los, transformá-los, pô-los diante de
novas formas de ser e existir, pois a palavra literária trabalha, segundo
Queirós (2002), com os sentimentos que fundam o homem: a busca, a perda, o
desencanto, o medo, a esperança, o luto, o amor, o ciúme, a fraternidade, o
lúdico.
Como contraponto à letargia
que envolve a leitura literária no espaço escolar, é preciso que o ensino de
literatura esteja centrado na leitura de textos e sustentado por teorias
literárias e práticas pedagógicas que contemplem a interação do leitor com o
texto e, só assim, possibilitar-se-á aos alunos o desenvolvimento do prazer do
texto, do prazer estético.
Nesse processo, ensinar
a leitura do texto literário exige mostrar aos alunos que a literatura se
produz num constante diálogo entre textos e sensibilizá-los para reconhecer os
sentidos, a decifração de signos e a reconstrução de uma linguagem que guarda
todas as dores e emoções do mundo e que, por isso mesmo, é “uma confissão de
que a vida não basta”.
Apesar dos desencontros
que marcam o ensino de literatura, ela, como um dos repositórios dos bens culturais
construídos pela humanidade, deve ser usada em nossa prática pedagógica como
uma das estratégias para educar o homem, uma vez que o objetivo último da
educação escolar é permitir o acesso às diversas formas de conhecimento e a
literatura é uma dessas tão importantes, se não for a maior, como o diz
Barthes:
A literatura
assume muitos saberes. Num romance como Robinson Crusoé, há um saber histórico,
geográfico, social (colonial), técnico, botânico, antropológico (Robinson passa
da natureza à cultura). Se, por não sei que excesso de socialismo ou de
barbárie, todas as nossas disciplinas devessem ser expulsas do ensino, exceto
uma, é a disciplina literária que devesse ser salva, pois todas as ciências
estão presentes no monumento literário. [...]a literatura faz girar os saberes,
não fixa, não fetichiza nenhum deles; ela lhes dá um lugar indireto, e esse
indireto é precioso. Por um lado, ela permite designar saberes possíveis –
insuspeitos, irrealizados: a literatura trabalha nos interstícios da ciência:
está atrasada ou adiantada com relação a esta [...]. A ciência é grosseira, a
vida é sutil, e é para corrigir essa distância que a literatura nos importa.
Por outro lado, o sabor que ela mobiliza nunca é inteiro nem derradeiro; a
literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou
melhor: que ela sabe algo das coisas – que sabe muito sobre os homens (BARTHES,
1979: 18-19).
Em termos mais amplos,
a educação escolar, conforme Penna (1995), deve propiciar o acesso à cultura,
ou seja, a toda produção coletiva de uma sociedade, ou mais ainda, a todo
patrimônio construído pela humanidade ao longo de sua história. Por isso, o
papel da escola é importantíssimo no processo de acesso à democratização da
cultura, principalmente porque fazemos parte de uma sociedade e de um sistema
educacional bastante elitistas, seletistas e excludentes.
No nosso caso,
professores de língua e literatura, o desafio é, além de garantir essa
gratuidade no acesso à arte, conseguir fazer com que os nossos alunos de
decodificadores se transformem em leitores efetivos não só de textos cotidianos
– revistas, jornais –, de textos científicos, mas também de textos literários:
Assumir
a condição de leitor – ativa por excelência – é, portanto, liberar em nós
mesmos a capacidade de atribuir sentido aos textos, como aos gestos e à vida.
Para o professor de qualquer nível, que trabalha com os textos e a linguagem,
isso implica colocar-se criticamente em relação à leitura proposta pelo livro
didático ou pela História Literária, como uma leitura possível. Em decorrência
dessa atitude nova (diante dos textos e diante de nós mesmos), respeitemos a
leitura alheia – especialmente a dos alunos – e saberemos explorar a riqueza da
tensão criada pelas varias perspectivas em jogo, que passarão a dançar na sala
de aula e nas nossas cabeças (CHIAPPINI e MARQUES, 1986, p. 40).
O desafio maior é fazer
com que os textos literários possam surtir algum efeito na vida de nossos
alunos – um efeito com gosto de eterno ainda que efêmero. As reflexões
apontadas aqui são, portanto, uma tentativa de buscar um caminho para o ensino
de literatura diferente daquele que muitos de nós recebemos e que era baseado
na aprendizagem de nomes de autores, datas ou obras que não chegariam, na
maioria das vezes, a ser, de fato, lidas:
Aos poucos, fui
percebendo que a voracidade com os conteúdos, a quantidade exaustiva de
pequenos textos truncados e decepados do original não eram sinônimos de
eficiência pedagógica. Saber analisar sintaticamente, com perfeição, uma
oração, identificar as classes gramaticais das palavras, concordar o verbo com
o sujeito, nada disso melhorava o senso crítico e a expressividade de meus
alunos; pelo menos não era suficiente para capacitá-los à compreensão de suas
atitudes, dos problemas da escola e de tudo mais que os rodeava, nem mesmo
daqueles conteúdos que tentava transmitir (CHIAPPINI e MARQUES, 1986, p. 40).
Se queremos evitar o
afastamento do leitor e, assim, formar “leitores-sujeito, a um só tempo
críticos e criativos”, é porque temos certeza de que é possível, sim, ensinar a
ler e, principalmente, ensinar a ler Literatura.
Se, como disse o poeta,
uma rosa nasceu do asfalto, é possível que outra nasça entre os espinhos
daquelas que feneceram na árida seara escolar. Cabe, portanto, a nós,
educadores, apesar de todos os obstáculos que ainda são existentes ou estão por
vir, ir à cata das sementes, enquanto elas estão em nossas salas de aula.
Afinal, como diz Adélia
Prado, no final do poema Leitura: “Eu sempre sonho que uma coisa
gera/ nunca nada está morto./O que não parece vivo, aduba./O que
parece estático, espera.
Por fim, queria terminar o presente texto a
partir de um depoimento pessoal. Em uma entrevista com D. Cleo, a grande mestra de mais de uma geração de
professores de Literatura, dizia ser a carreira de professor aquela que trazia
maior gratificação amorosa. E hoje, mais do que nunca, tenho mais ainda a certeza de que tais palavras são mais
do que verdadeiras. O magistério ainda é o caminho, apesar dos reiterados
discursos da desvalorização, do rebaixamento da figura do professor. Pelos
menos, o magistério é o meu caminho, assim como deve ser o de muitos que estão
aqui.
E alegro-me imensamente porque, como diz o texto bíblico, já
que me vali da metáfora do pão anteriormente, se o homem há de viver do suor do
próprio rosto, eu, realmente, não posso reclamar de ter de derramar uma só gota
de suor para adquirir o pão que me alimenta. Por quê? Porque, sendo professor,
mas, sobretudo, sendo professor de Literatura, o meu trabalho me dá o pão que
me alimenta duplamente: preenche o vazio do meu estômago, mas, sobretudo,
preenche o vazio de minha alma. Ser professor, e de Literatura, me garante o
alimento para o corpo e para o espírito. A vocês que escolheram trilhar o caminho das
Letras, sejam elas brasileiras, sejam elas espanholas, espero que possam fazer
e vivenciar muitas histórias. Afinal, como diz Fernando Pessoa, “Quando Deus
quer, o homem sonha, a obra nasce”.
Muito obrigado
REFERÊNCIAS
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Fonte da imagem: http://www.munus.com/upload/c5/c51ce410c124a10e0db5e4b97fc2af39/782ef5d2b1400fa095794e1acbcbb073.jpg
[1]
Fala aos alun@s de Letras do Centro de Ciências Humanas e Exatas durante um
evento acadêmico promovido para recepcioná-l@s.
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