DE LEITURA, POESIA E LITERATURA:
ANOTAÇÕES DE (E PARA) SALA DE AULA
Ao
contrário de muitas pesquisas que são aprofundamentos de trabalhos anteriores, decorrentes,
portanto, da verticalização dos pensamentos e reflexões de seus autores, a
pesquisa de que resultou o presente texto foi fruto de uma necessidade antiga:
entender as relações entre literatura e ensino, especialmente a relação entre
poesia e ensino. Por isso, inicialmente, havia pensado em trabalhar com
professores do ensino fundamental. A escolha, em especial, por este segmento de
ensino justificava-se por acreditar que esta fase da educação básica deve
fornecer aos alunos subsídios para que, quando chegassem ao ensino médio, já viessem
nutridos do gosto pela literatura. A proposta de pesquisa objetivava, então,
não só trabalhar a leitura de poesia com esses professores, mas construir,
juntamente com eles, propostas que viabilizassem despertar o gosto dos alunos
por esse gênero literário, o que deveria ser desenvolvido de forma
não-obrigatória, espontaneamente, sem a preocupação com o controle dos
resultados. Entretanto, os caminhos da pesquisa enveredaram por outras vias. Acabei
por mudar os informantes, mas não os objetivos, tampouco as necessidades que fomentaram
a pesquisa que foi desenvolvida durante o mestrado.
Visto
que, à época, atuava como professor de língua e literatura no ensino médio, os
informantes passaram a ser os meus próprios alunos. Egressos da Educação de
Jovens e Adultos (EJA), os alunos eram, com algumas exceções, mães ou pais de
família que não puderam atender às necessidades para com o tempo e os espaços
rigidamente delimitados pela escola e, com sacrifício, acumulando
responsabilidades profissionais e domésticas, haviam passado a freqüentar
cursos noturnos na expectativa de conseguir “a escolaridade perdida” e também
mudar de vida. Alguns deles tiveram passagens acidentadas no ensino escolar,
mas sempre alimentaram o desejo de terminarem os estudos, apesar de, no
contexto escolar, os seus conhecimentos, as suas crenças e os seus valores,
adquiridos ao longo de suas histórias de vida, nunca terem sido reconhecidos. Diante de um contato não muito feliz com a
escola e da exclusão de certas possibilidades que a nossa cultura letrada
proporciona, esses alunos foram marcados profundamente seja pela auto-imagem
negativa que foram obrigados a construir de si mesmos, seja pelo estigma que a
sociedade lhes impõe. Ter consciência disso continua sendo importante para que,
em seu retorno à sala de aula, muitos alunos iguais a esses, que serviram como
informantes para minha pesquisa, alimentem, ainda que utopicamente, a esperança
de mudança e não tenham novamente as suas expectativas frustradas.
Trabalhei com 14
alunos-colaboradores, 11 do sexo feminino e 03 do sexo masculino, seis poemas
retirados de quatro livros da coleção Literatura
em Minha Casa :
Amores diversos (2003), Conversa de poeta (2003), Na onda dos versos (2003) e Poesia e sempre (2003), os quais
continham 132 poemas. Desse universo, apenas 32 tinham como tema o amor. A
seleção de poemas que abordam a temática do amor foi uma escolha pessoal que se
pautou por dois critérios: primeiro, não se pode esquecer que a questão das
escolhas é um dos aspectos de maior visibilidade “quando se tem por objeto a
recepção da literatura por leitores e que pode, portanto, ser uma porta de
entrada para a compreensão de como os leitores interagem com a literatura,
principalmente em espaços institucionais de leitura” (VERSIANI, 2003, p. 21).
Consequentemente, o segundo critério esteve ligado ao fato de acreditar ser o
amor um tema que pode despertar o interesse dos alunos, já que, dentre as
identidades temáticas que persistem ao longo da história da humanidade, a do
amor nunca saiu de cena, sendo, portanto, um volumoso repositório da cultura
ocidental.
Como a
pesquisa que desenvolvi era de cunho etnográfico, a principal fonte de dados
foi as respostas escritas pelos 14 alunos-colaboradores às perguntas formuladas
em sala de aula. Como fontes secundárias, utilizei-me da observação
participante, de registro em diário de campo e de um questionário. Este último,
aplicado após a leitura dos poemas e o trabalho com eles em sala de aula, não
serviu apenas como mero instrumento para a obtenção de respostas para os
aspectos questionados. Pelo contrário, foi importante para a reconstrução do
horizonte de expectativa social dos alunos colaboradores (questões de 1 a 7) e para a construção do
perfil deles (questões de 8 a
12). Para o presente texto, tomei como corpus
algumas das respostas às perguntas do referido questionário, voltando minha
atenção para as que me possibilitassem fazer uma reflexão em que leitura,
literatura e poesia sejam pontos convergentes, já que é meu interesse é poder
trazer contribuições que possam orientar o trabalho do professor em sala de
aula, sejam seus alunos da EJA, sejam do ensino regular.
Ao elaborar a primeira
pergunta do questionário, “Você costuma
ler com freqüência? O que lê?”, queria saber duas coisas: se a leitura
fazia parte do cotidiano dos alunos e o que eles mais liam, pois, como afirma
Soares (2005, p. 30), o verbo ler só
é intransitivo, sem complemento, “enquanto seu referente forem habilidades
básicas de decodificar palavras e frases [...]”. Para além desse sentido, ler, como prática social de interação
com o material escrito, é verbo transitivo. Compreendido dessa forma, o verbo ler exige complemento e, apesar de
afirmaram que não lêem ou que lêem pouco devido ao escasso tempo disponível,
inúmeros foram os complementos que os alunos/informantes atribuíram a este
verbo, revelando um gosto bastante eclético que inclui desde revista em
quadrinhos, poesia, trechos da bíblia ou do livro da sabedoria, romances,
jornais até revistas sobre moda e fuxicos.
À parte o gosto eclético
dos colaboradores, um dado presente nas respostas dos alunos que merece reflexão
é o que eles alegam como causa de não lerem bastante: a falta de tempo. Se
falta tempo para realizar tarefas úteis, para dar conta de todas as atividades
e tarefas diárias, como, pergunta Pacheco (2004), encontrar espaço para linhas
e linhas imaginárias e fictícias que se “esparramam” numa narrativa, ou para a
“inutilidade” que dorme entre os versos de um poema? Parar para ler, pode-se
inferir pelas respostas dos alunos, só se for para obter informações úteis ou
pesquisar conteúdos para receber nota ou conceito na escola – não é à toa que
uma das respostas diz que “ler é uma forma de obter novas informações e
conhecimento”.
A necessidade de atribuir
fins pragmáticos à leitura impede que muitos professores, ao trabalharem com o
texto literário, esqueçam que a leitura literária não só pode preencher os
vazios do texto como também pode, ao mesmo tempo, preencher os vazios da
própria subjetividade: “A prática literária é uma forma não de alijamento do
mundo, mas uma tentativa de reverter o ritmo frenético e inconsciente que se
impôs como incontestável e inexorável às sociedades modernas” (PACHECO, 2004,
p. 210) em cujo seio emergiram concepções utilitárias e tarefeiras segundo as
quais fruir um objeto de arte, senti-lo, emocionar-se diante dele ou, simplesmente,
contemplá-lo é perda de tempo. Dentro dessa lógica pragmática, tempo é, pois,
dinheiro e não podemos desperdiçá-lo nos emocionando, levando em consideração a
dor do outro ou não nos conformando com fatos que nos são impostos como se
fossem inexoráveis.
Dentre os vários
complementos atribuídos ao verbo ler
pelos alunos, interessava-me verificar se a poesia estava entre um deles. As
respostas apontadas pelos alunos vieram corroborar o que pesquisas anteriores
já apontaram: o fato de a poesia não ocupar lugar de destaque na preferência
dos discentes. Aliás, as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM),
ao tratarem da seleção de textos para o ensino de literatura, apresentam um
parêntesis em que se reconhece que a poesia tem sido sistematicamente relegada
a um plano secundário, devido principalmente à dificuldade com que o leitor
(seja o professor, seja o aluno) tem em lidar com algumas características
intrínsecas do texto poético: o abstrato, o inacabado, a ambigüidade. Nesta
mesma versão, reconhece-se que, apesar de a leitura de poemas ter se tornado
rarefeita, a presença de textos poéticos tanto nos livros didáticos quanto nas
atividades de sala de aula não é nenhuma garantia da leitura desse gênero:
Mesmo aquelas
gerações que foram obrigadas a saber “de cor” os poemas dos manuais não foram
além disso, isto é, terminados os estudos, limitaram-se aos poemas escolares,
carregando-os na memória como uma espécie de antologia cristalizada pelo resto
da vida. Parece que, infelizmente, a leitura de poemas fora da vida escolar é
coisa para poucos.
(BRASIL, 2006, p. 74)
Entre os motivos por que,
fora da escola, a poesia é leitura de poucos, as OCEM salientam dois: a não
exploração das potencialidades da linguagem poética, ou seja, dos efeitos de
sentido produzidos pelos recursos fonológicos, sintáticos, semânticos; e a não
ampliação do circuito de poemas e poetas. Esses são apenas dois dos muitos
obstáculos na formação de leitores de poesia para além do ambiente escolar onde
a poesia ainda não é vista como uma prática social integrada à vida cotidiana. O
lugar marginal que a poesia ocupa no espaço escolar é um dado concreto que
merece mais atenção e se torna mais sintomático ainda se considerarmos que ele
pode ser um índice da situação da própria literatura dentro da escola, o que o
torna mais grave se levarmos em conta que é apenas no âmbito escolar que boa
parte da população brasileira tem contato com textos literários.
Por isso, a escola deve,
no trabalho com o texto poético – e, por extensão, com o texto literário –,
buscar procedimentos didático-metodológicos que valorizem os critérios
estéticos de tais textos, pois são esses critérios que contribuem para o
contato dialógico entre o leitor e o texto literário, aspecto importante para a
necessária iniciação do leitor na arte literária. Entretanto, a tarefa de
buscar “a adequação do papel modelizante dos signos à concepção de mundo
veiculada pela obra” (TREVISAN, 2000, p. 162) não é realizada pela escola
devido à gratuidade com que o texto poético é tratado no âmbito escolar e
devido também à utilização de procedimentos metodológicos redutores e
limitados, o que, por um lado, faz com que se esvaia a capacidade que todo
texto poético tem de revelar e questionar também convenções, normas e valores
sociais e existenciais; e, por outro lado, faz com que a abordagem do texto
poético em sala de aula permaneça sendo um “roteiro de desencontros” em uma
trajetória de silenciamento de sentidos (PINHEIRO, 2005).
As respostas apresentadas pelos
alunos revelam um outro dado importante: a leitura literária é quase que
exclusivamente realizada dentro do espaço escolar. Fora dele, além da falta de
tempo para “praticar mais esse tipo de leitura”, existem alguns atrativos para
os alunos – caçar, jogar videogame, conversar com os amigos – e até mesmo as
atividades diárias que os fazem esquecer de ler. Tais respostas assinalam,
portanto, para o papel importante que a escola exerce na formação do gosto
literário de seus alunos e na inserção deles em uma democracia cultural. Esta
última, uma vez que a palavra democracia carrega
uma multiplicidade de sentidos e um forte teor ideológico e visto que o
adjetivo cultural nos leva a
diferenciar uma democracia cultural de outras democracias também qualificadas
por outros adjetivos, deve ser entendida, na esteira de Soares (2004), como
distribuição eqüitativa de bens simbólicos.
Entretanto, na sociedade
brasileira, não há essa distribuição eqüitativa das condições de possibilidade
de leitura e do direito à leitura, o que vem reiterar a importância da escola
na implementação de uma plena democracia cultural. As causas dessa
não-distribuição eqüitativa de possibilidades de leitura e do direito à leitura
já são visíveis “nas diferenças de qualidade das oportunidades para adquirir a tecnologia
da escrita, condição mínima e imprescindível para que se criem condições de
possibilidades de leitura [...]” (SOARES, 2004, p. 20). Além dessa primeira
barreira, existem outras que funcionam como obstáculos às possibilidades de
leitura e impedimento ao direito à leitura: o pouco número de bibliotecas, a
precariedade das já existentes, o pouco número de livrarias, além da eqüitativa
não-distribuição de outros bens simbólicos, como cinemas, museus, teatros.
Diante desse quadro, a
escola não pode se furtar de sua responsabilidade na democratização da leitura
literária e na promoção da democracia cultural, muito embora “a distribuição
eqüitativa deste bem simbólico que é a leitura [dependa] de mudanças
estruturais que ultrapassam o educacional e o cultural” (SOARES, 2004, p. 25),
o que já vem acontecendo a partir de numerosas ações tanto de facilitação do
acesso à leitura quanto de promoção da leitura e formação do leitor: Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD), Programa Nacional Biblioteca da Escola
(PNBE), Programa Literatura em
Minha Casa , entre outros.
Voltando à experiência que
motivou a pesquisa de que se originou o presente texto, gostaria de deter-me na
reflexão sobre a possível mudança nos horizontes de expectativas dos alunos
após a leitura dos poemas. Apesar de alguns deles terem dito que não perceberam
nenhuma mudança, é possível afirmar, pelas respostas fornecidas não só durante
a resolução do questionário, mas, principalmente, durante o desenvolvimento das
aulas destinadas à leitura dos poemas, que estes não corroboraram, temática,
formal e lingüisticamente, os horizontes de expectativas deles, pois
desafiaram-lhes a compreensão – devem ser lembradas as inúmeras respostas em
que os alunos fazem questão de frisarem que não compreenderam os textos –,
exigindo-lhes um esforço de interação demasiado conflitivo como sistema de
referência dos alunos, uma vez que os poemas não atendiam às suas exigências
corriqueiras, requerendo deles mais do que uma simples decodificação, daí
talvez a razão de uma resposta como esta: “Sem dúvida, todo o interesse do
professor em repassar estes conteúdos só nos trouxe mudança e já vimos de forma
diferente nossos pontos de vista”, em que, diante dos desafios de compreensão
apresentados, faz-se referência à figura do professor como mediador na
superação das exigências apresentadas pelos poemas.
Parafraseando Jauss
(1994), os poemas exigiram da consciência receptora dos alunos uma guinada rumo
ao horizonte de experiências ainda desconhecidas e, com isso, eles não atenderam
às expectativas esperadas, não confirmaram sentimentos familiares tampouco
tornaram palatáveis – na condição de sensação – as experiências não
corriqueiras. Nesse sentido, tais poemas, como exemplares de uma obra
emancipatória, se apresentaram, inicialmente, como obscuros, e essa obscuridade
fascinou os alunos, os quais, por não os compreenderem, sentiram-se
desconcertados. Diante disso, é possível afirmar que a magia dos poemas agiu
profundamente sobre os alunos, embora a compreensão tenha sido um tanto quanto
desorientada, uma vez que “os textos de melhor realização artística tendem a
ser vistos como difíceis num primeiro momento e, devidamente decifrados, a
provocar a admiração do leitor” (AGUIAR e BORDINI, 1988, p. 90), o que pode ser
corroborado pelas falas seguintes:
(a) “Sim, porque
existem várias formas de amor que eu não conhecia, só depois de lê os poemas e
dialogar com o professor, foi que pode entender e conhecer os tipos de amor”.
(b) “Teve
contribuição porque eu vie novos poemas, pude ler novos poemas”.
em que, depois da apreciação dos
poemas, os alunos reconhecem a alteração ou expansão dos seus horizontes de
expectativas, seja porque entraram em contato como novos poemas, seja porque
puderam, via literatura, experienciar novas formas de amor, uma vez que o
horizonte de expectativa de uma obra literária caracteriza-se não só pelo fato de ela conservar
experiências vividas mas principalmente
pelo fato de ela “antecipar possibilidades não concretizadas, expandir o espaço
limitado do comportamento social rumo a novos desejos, pretensões e objetivos,
abrindo, assim, novos caminhos para
experiências futuras” (JAUSS, 1994, p. 52).
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