sábado, 23 de agosto de 2008

Hoje, chegou até mim e disse:
- Sabes quando eu te ligava e tu nem me atendias,
Sabes quando eu te presenteava e tu deixavas os presentes de lado.
Sabes ... e foi elencando um rol de coisas que eu sabia e das quais fiz pouco caso.
Até que veio o arremate final:
Pois é (eu nem imaginava o quanto essas palavras me feririam), não é que
de repente, não mais que de repente, eu aprendi com a sua indiferença.
Hoje, vivo às sobras do que restou daqueles presentes, ansiando por uma ligação no telefone que há muito emudeceu.

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